terça-feira, 31 de maio de 2016
#18 - Duas faces
Se você começar a ouvir uma melodia estranha, baixinha e lenta (e até mesmo tranquilizante), está na hora de ligar o alerta vermelho. Você pode fazer qualquer coisa – cantar, gritar, dançar –, exceto tentar descobrir que diabo está acontecendo.
Se você ouve a música e tenta ver o que está do outro lado do boxe, provavelmente verá um vulto. Durante um segundo, você pode até pensar que se trata de sua mãe – será que ela veio pegar a toalha de rosto pra lavar? Torça para não estar errado, pois, se você ver o vulto, provavelmente passará a mão no boxe para desembaçar o vidro e ver que realmente está ali…
E, provavelmente, no segundo seguinte, estará cara a cara com uma velha, cuja pele do rosto estará descolando: ela sussurrará “duas faces” e, no instante seguinte… Tudoescuro. Você terá desmaiado, sofrido choques térmicos ou paralisia facial. Tudo bem, em alguns casos é reversível. Mas se o seu não for… Bem, sinto muito.
Se você passou pela experiência e está aqui para contar a história, não fique muito animado. O que se diz sobre a velha que aparece é que ela foi atrás de você por um único motivo: precisa de uma nova face. Se ela não conseguiu a sua de primeira, tentará outras vezes. Não se admire se continuar a ouvir a melodia estranha sair pelo ralo de seu banheiro, ou se ver o vulto da velha sempre que for escovar os dentes. Ela estará à espreita até conseguir o que tanto quer!
segunda-feira, 30 de maio de 2016
#3 - Santo Sudário
É uma das relíquias mais reverenciadas pelos crentes católicos: uma peça de linho que parece ter impressa a imagem de um homem com marcas e sinais de quem foi crucificado.
Conhecido como Santo Sudário ou o Sudário de Turim - é na catedral do local que a peça fica - muitos acreditam que é a tela que se colocou sobre o corpo de Jesus Cristo quando foi enterrado.
"No começo, era difícil distinguir algo, depois pouco a pouco os ossos se fizeram bastante distinguíveis, como por meio de raio-x, assim como as mãos cruzadas, os ossos articulados, os pulsos destroçados por pregos, um perfil comprido, refinado e angular de um rosto."
Assim foi descrito em 1978, em uma das poucas vezes que foi mostrado ao público.
Data de fabricação
Durante séculos o sudário tem sido foco de um intenso debate: como e onde se imprimiu sobre a tela a imagem de um homem crucificado? O professor Michael Tite é um dos especialistas que mais tem pesquisado o tema.
Ele foi o responsável por uma investigação que começou em 1988 para determinar a data de fabricação do manto usando datação por radiocarbono.
A própria Igreja Católica havia aprovado o estrito protocolo que se seguiria em três laboratórios que ela mesmo selecionou.
Tite - então responsável do laboratório do Museu Britânico - chegou em abril de 1988 a Turín para o primeiro passo do processo.
Quantos átomos
"Trouxeram o sudário da capela atrás da catedral, onde estava guardado, e de onde quase nunca sai", explicou Tite a BBC.
"Não sou crente, assim que para mim não tinha um significado tão importante, mas claro que tinha interesse em vê-lo. É uma imagem extraordinária", disse.
Havia dois especialistas no ramo têxtil e puderem examiná-lo inteiro para saber se era parte do original e não um remendo. "Ele foi cortado em três partes, envolvido em papel alumínio e introduzido em um recipiente de metal", disse Tite.
Depois, dois cientistas da Universidade de Oxford examinaram una pequena peça do sudário com um exame para detectar átomos de carbono radioativo.
Quanto mais velho fosse o sudário, menos átomos de carbono teria.
Uma vez que isso foi feito, foi enviado ao Museu Britânico, onde se comparou com os resultados dos outros dois laboratórios que participaram do processo, uma de Arizona, nos Estados Unidos, e outro de Zurique, na Suíça.
Então, os estatísticos combinaram os resultados para dar um número final.
O sudário que, durante séculos, foi considerado o sudário em que Jesus Cristo foi enterrado, era falso.
Os exames mostraram que foi fabricado entre 1260 e 1390.
A Igreja nunca havia dito que o sudário era autêntico, então aceitou o veredicto dos cientistas.
No entanto, também agregou que o sudário ainda poderia ser objeto de veneração, um símbolo do sofrimento de Cristo.
Tite afirmou que não se sentiu decepcionado com os resultados: "apenas provaram as suspeitas que eu já tinha", disse.
Sem solução
No entanto, nem todos reagiram da mesma maneira.
Houve acusações de que Tite estava envolvido em uma conspiração maçônica, de que os resultados não eram válidos porque a mostra estava contaminada.
O especialista apontou que todas essas dúvidas foram comprovadas nos exames e que o resultado final obtido foi muito preciso.
Então, como a imagem formou-se?
"Não há evidências reais de que seja uma pintura, não acho que foi pintada", disse.
"Outra coisa estranha é que, se uma pessoa olha todos os quadros da Idade Média e doRenascimento, todos pintam Cristo com cravos que atravessaram a palma da mão", acrescentou.
"Mas, na realidade, se se quer crucificar alguém, para que o corpo se mantenha na cruz, é preciso colocar os pregos através dos pulsos e dos tornozelos."
E assim que se parecem as marcas do sudário.
"Não acredito que seja o sudário de Cristo, mas é muito provável que aí havia um corpo."
"Era o tempo das Cruzadas e uma das formas de humilhar a um cristão era crucificar-lo. Os fluídos provocados pelo estresse da crucificação podem ter provocado a descoloração e a deterioração do sudário", explicou.
Assim que o debate continua sobre qual é a origem do tecido e como a imagem de um homem acabou impressa nele.
Fonte: www.g1.globo.com/
#17 - Caminhos da Mente (Especial Reflita)
Em 1983, um grupo de cientistas profundamente religiosos conduziu um experimento radical num local desconhecido. Os cientistas haviam teorizado que um ser humano sem acesso a qualquer sentido ou forma de receber estímulos seria capaz de perceber a presença de Deus. Eles acreditavam que os cinco sentidos obscureciam nossa percepção da eternidade, e sem eles um humano poderia de fato estabelecer contato com Deus através dos pensamentos. Um homem idoso, que havia declarado não ter “nada mais pelo que viver”, foi o único voluntário para o teste. Para privá-lo de todos os sentidos, os cientistas realizaram uma complexa operação, na qual todas as conexões dos nervos sensoriais com o cérebro foram cirurgicamente interrompidas. Apesar do voluntário ainda possuir pleno controle muscular, não possuía mais visão, audição, paladar, olfato ou tato. Sem qualquer maneira de se comunicar com ou até mesmo notar o mundo ao seu redor,ele estava sozinho com seus pensamentos.
Os cientistas o monitoraram enquanto ele falava em voz alta sobre seu estado mental em sentenças confusas que ele nem mesmo podia ouvir. Após quatro dias, o homem declarou estar ouvindo vozes abafadas e ininteligíveis em sua cabeça. Assumindo que aquilo era o princípio de uma psicose, os cientistas deram pouca atenção às reclamações do homem. Dois dias depois, o homem gritou que conseguia ouvir sua esposa falecida conversando consigo, e não parava por ai: ele conseguia se comunicar de volta. Os cientistas ficaram intrigados, mas não estavam totalmente convencidos, até que a cobaia começou a dizer os nomes dos parentes mortos deles. O homem continuou a dizer informações pessoais dos cientistas que só os companheiros e parentes falecidos deles poderiam saber. Nesse ponto, uma considerável parte doscientistas abandonou o estudo.
Após uma semana conversando com os mortos através dos seus pensamentos, o voluntário ficou angustiado, dizendo que as vozes estavam opressivas. A todo momento em que estava desperto, sua consciência era bombardeada por centenas de vozes, que se negavam a deixá-lo sozinho. Ele frequentemente se jogava contra a parede, tentando induzir alguma resposta através da dor. Ele suplicou aos cientistas por sedativos para que pudesse escapar das vozes dormindo. Essa tática funcionou por três dias, até que ele começou a ter terríveis pesadelos. A cobaia disse repetidas vezes que podia ver e ouvir os mortos em seus sonhos.
Apenas um dia depois, o voluntário começou a berrar e arranhar seus olhos inúteis, tentando sentir alguma coisa no mundo físico. A cobaia histérica passou a dizer que as vozes estavam ensurdecedoras e hostis,falando sobre o inferno e o fim do mundo. Em certo ponto, ele gritou “nenhum paraíso, nenhum perdão” por cinco horas ininterruptamente. Ele continuamente pedia para ser morto, mas os cientistas estavam convencidos de que ele estava próximo de estabelecer contato com Deus.
Após outro dia, o voluntário não conseguia mais formar sentenças coerentes. Aparentemente louco, ele começou a arrancar nacos de carne de seu braço a mordidas. Os cientistas rapidamente correram para dentro da câmara de teste e o prenderam numa mesa, para que assim ele não pudesse se matar. Após algumas horas preso, o homem parou de lutar e gritar. Ele encarava o teto cegamente, enquanto lágrimas corriam silenciosas por sua face. Por duas semanas, a cobaia precisou ser manualmente reidratada devido ao choro constante. Eventualmente, ele virou o rosto e, apesar de sua cegueira, o homem fez contato visual focado pelaprimeira vez no estudo. Ele sussurrou “eu falei com Deus, e Ele nos abandonou” e seus sinais vitais cessaram. Não havia nenhuma causa de morte aparente.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
#16 - O Mistério de Marcela // parte 2
Caso não tenha lido a primeira parte, clique aqui, depois retorne para essa página ;)
Marcela não acreditava no que via em sua frente, sem pensar palavras surgiam de sua boca e suas dúvidas nunca eram sanadas -"Filho? Porque fez isso? Porque alguém igual a mim está morta no chão? Você fez tudo isso?"- ele a encarou, sorriu de lado e respondeu -"à tempos estamos atrás de você Marcela"- sem deixar que continuasse ela fez outra pergunta -"Por que está dizendo isso filho?"
"EU NÃO SOU SEU FILHO" berrou o garoto!
Naquele instante ela não conseguiu segurar e lágrimas começaram a cair, como chuvas em um dia de tempestade. Com poucos movimentos, perplexa e trêmula, ela pensou em fugir, mas ao virar-se a porta havia trancado em sua cara.
"Não vai sair daqui até que a ordem nos dadas sem imposta".
Ela correu e logo pensou em ir ao banheiro, chegou lá e trancou-se. Pensava que seria sua última noite viva, seu coração palpitava tanto que parecia que a qualquer momento saltaria pra fora. O silêncio pairava sobre aquele cômodo, mas não por muito tempo, dois minutos depois o "filho" dela voltava a assombrá-la com gritos e barulhos feito na porta, como se fossem chutes e socos. Ela rapidamente ligou pro seu ex, mas todas as vezes as ligações só caiam na caixa postal, então juntou objetos que poderiam ser cortantes para sua defesa, não conseguia acreditar no que estava fazendo, será mesmo que chegaria a ponto de machucar seu próprio filho?
Ela aguardava sentada no chão do box, minutos se passavam e nada do garoto consegui arrombar a porta, como se sua intenção não fosse aquela, apenas gritava e chutava. Irritada ela foi até a porta, segurou a maçaneta mas não conseguiu abrir, ela gritou, gritou como nunca havia gritado antes, e todos os barulhos cessaram. Marcela aguardou alguns segundos, apoiando seu lado esquerdo do rosto na porta na tentativa de ouvir algo, mas nada, então abriu a porta. Andou devolta até a sala e viu que a porta estava aberta, pensava que poderia ser uma armadilha, mas sua vontade de sair dalí era maior que o medo de arriscar, então saiu, primeiro pôs o pé esquerdo depois o outro. Saiu de lá e fez cara de alívio, seguiu até o elevador ainda nervosa, sem suportar a demorar do elevador pra chegar até seu andar optou por usar as escadas, descia de dois em dois degraus, cada passo dado era como se removessem um peso de 40kg de suas costas. Ela decidiu não contar nada a ninguém e passou direto da recepção, viu o carro do ex estacionado na frente do apartamento mas não havia ninguém dentro do carro, ela se aproximou pra ver se a chave estava dentro do carro e testar se a porta estava aberta, mas nenhum das duas coisas acontecera, do nada seu ex aparece atrás dela fazendo ela pular de susto. Ela explicava tudo à ele de forma exasperada, ele sem entender decidiu que tiraria ela dalí e que no caminho ela contava tudo à ele. Marcela aceitou, não tinha outrasOpções, ele era a única pessoa em quem confiança pra aquela situação.
No caminho ela seguia tremendo e ela de vez ou outra segurava sua mão pedindo pra que ela se acalmasse.
Dez minutos naquela situação, ele decidiu que já estava na hora dela te contar o que tinha acontecido no apartamento:
_Então, você pode me contar o que aconteceu lá em cima?
_Sim...- respondeu trêmula.
_Conte-me.
_O Jason, uma mulher, ambos estavam no chão, ela parecia muito comigo, estava toda coberta de sangue, ele me seguiu mas eu fiquei trancada no banheiro, eu não sei o que está acontecendo com o nosso filho... - caiu em lágrimas.
_Acalme-se, talvez ele tenha um bom motivo pra isso. O que seriam dos grandes bancos se não fosse por você Marcela?
Ela largou o choro, encarou seu ex pasma, sem falar nada, saltou em cima do volante tentando pegar o controle. Os dois jáestavam em uma estrada onde havia poucas casa e pouco transitamento, então não haveria perigo de se chocarem com algum carro.
O carro deles fazia zig zag na estrada, até que o pneu esquerdo da frente passa por um buraco relativamente fundo na estrada, fazendo o carro capotar. Marcela não havia quebrado nada, pelo menos não percebia no momento, ainda estava acorda e tentou fugir mas foi atingida com um chute na cara e adormeceu.
Ela tinha acordado, olhava pros lados mas não via nada, estava tudo embaçado, quando sua visão se adaptou ao ambiente percebeu que estava em uma casa velha e muito mal estruturada, amarrada sobre uma cama e com uma fita tapando sua boca. Seu ex, Carlos, apareceu e com uma voz suave disse:
_Pronta para o ritual?
Continua...
Marcela não acreditava no que via em sua frente, sem pensar palavras surgiam de sua boca e suas dúvidas nunca eram sanadas -"Filho? Porque fez isso? Porque alguém igual a mim está morta no chão? Você fez tudo isso?"- ele a encarou, sorriu de lado e respondeu -"à tempos estamos atrás de você Marcela"- sem deixar que continuasse ela fez outra pergunta -"Por que está dizendo isso filho?"
"EU NÃO SOU SEU FILHO" berrou o garoto!
Naquele instante ela não conseguiu segurar e lágrimas começaram a cair, como chuvas em um dia de tempestade. Com poucos movimentos, perplexa e trêmula, ela pensou em fugir, mas ao virar-se a porta havia trancado em sua cara.
"Não vai sair daqui até que a ordem nos dadas sem imposta".
Ela correu e logo pensou em ir ao banheiro, chegou lá e trancou-se. Pensava que seria sua última noite viva, seu coração palpitava tanto que parecia que a qualquer momento saltaria pra fora. O silêncio pairava sobre aquele cômodo, mas não por muito tempo, dois minutos depois o "filho" dela voltava a assombrá-la com gritos e barulhos feito na porta, como se fossem chutes e socos. Ela rapidamente ligou pro seu ex, mas todas as vezes as ligações só caiam na caixa postal, então juntou objetos que poderiam ser cortantes para sua defesa, não conseguia acreditar no que estava fazendo, será mesmo que chegaria a ponto de machucar seu próprio filho?
Ela aguardava sentada no chão do box, minutos se passavam e nada do garoto consegui arrombar a porta, como se sua intenção não fosse aquela, apenas gritava e chutava. Irritada ela foi até a porta, segurou a maçaneta mas não conseguiu abrir, ela gritou, gritou como nunca havia gritado antes, e todos os barulhos cessaram. Marcela aguardou alguns segundos, apoiando seu lado esquerdo do rosto na porta na tentativa de ouvir algo, mas nada, então abriu a porta. Andou devolta até a sala e viu que a porta estava aberta, pensava que poderia ser uma armadilha, mas sua vontade de sair dalí era maior que o medo de arriscar, então saiu, primeiro pôs o pé esquerdo depois o outro. Saiu de lá e fez cara de alívio, seguiu até o elevador ainda nervosa, sem suportar a demorar do elevador pra chegar até seu andar optou por usar as escadas, descia de dois em dois degraus, cada passo dado era como se removessem um peso de 40kg de suas costas. Ela decidiu não contar nada a ninguém e passou direto da recepção, viu o carro do ex estacionado na frente do apartamento mas não havia ninguém dentro do carro, ela se aproximou pra ver se a chave estava dentro do carro e testar se a porta estava aberta, mas nenhum das duas coisas acontecera, do nada seu ex aparece atrás dela fazendo ela pular de susto. Ela explicava tudo à ele de forma exasperada, ele sem entender decidiu que tiraria ela dalí e que no caminho ela contava tudo à ele. Marcela aceitou, não tinha outrasOpções, ele era a única pessoa em quem confiança pra aquela situação.
No caminho ela seguia tremendo e ela de vez ou outra segurava sua mão pedindo pra que ela se acalmasse.
Dez minutos naquela situação, ele decidiu que já estava na hora dela te contar o que tinha acontecido no apartamento:
_Então, você pode me contar o que aconteceu lá em cima?
_Sim...- respondeu trêmula.
_Conte-me.
_O Jason, uma mulher, ambos estavam no chão, ela parecia muito comigo, estava toda coberta de sangue, ele me seguiu mas eu fiquei trancada no banheiro, eu não sei o que está acontecendo com o nosso filho... - caiu em lágrimas.
_Acalme-se, talvez ele tenha um bom motivo pra isso. O que seriam dos grandes bancos se não fosse por você Marcela?
Ela largou o choro, encarou seu ex pasma, sem falar nada, saltou em cima do volante tentando pegar o controle. Os dois jáestavam em uma estrada onde havia poucas casa e pouco transitamento, então não haveria perigo de se chocarem com algum carro.
O carro deles fazia zig zag na estrada, até que o pneu esquerdo da frente passa por um buraco relativamente fundo na estrada, fazendo o carro capotar. Marcela não havia quebrado nada, pelo menos não percebia no momento, ainda estava acorda e tentou fugir mas foi atingida com um chute na cara e adormeceu.
Ela tinha acordado, olhava pros lados mas não via nada, estava tudo embaçado, quando sua visão se adaptou ao ambiente percebeu que estava em uma casa velha e muito mal estruturada, amarrada sobre uma cama e com uma fita tapando sua boca. Seu ex, Carlos, apareceu e com uma voz suave disse:
_Pronta para o ritual?
Continua...
quarta-feira, 25 de maio de 2016
#15 - Esqueci Meu Celular
Na noite passada, um amigo me arrastou para fora da casa para pegar a abertura de um show de um bar local. Após alguns drinques eu percebi que meu telefone não estava no meu bolso. Eu verifiquei a mesa onde estávamos sentados no banheiro. Depois de não ter sorte, decidi usar o telefone de meu amigo para ligar para o meu.
Depois de chamar duas vezes alguém atendeu, deu risadinha rouca baixa, e desligou. Liguei novamente, mas não atenderam de novo. Eu finalmente desisti e decidi ir pra casa.
Eu havia esquecido o celular em casa. Ele estava na minha cabeceira, exatamente onde eu o deixei.
Fonte: https://www.dossiedofelipe.blogspot.com.br/
terça-feira, 24 de maio de 2016
#2 - As Mãos de Dartmoor
Acredite ou não, há uma estrada em Dartmoor (Devon, United Kingdom) com infinidades de relatos distintos entre si de tais casos. As vítimas do misterioso fenômeno relatam terem visto grandes e peludas mãos desencarnadas se materializando no ar. Dizem que elas agarram firmemente o volante de seus veículos ou o guidão de suas bicicletas e motos, causando completo terror nas vítimas.
Durante algumas décadas os eventos foram considerados nada mais que um inocente (embora sinistro) delírio por parte dos moradores supersticiosos do deserto de Dartmoor.
Tal ideia iria mudar drasticamente emjunho do ano de 1921, quando uma tragédia aconteceu.
E.H. Helby, oficial médico na prisão de Dartmoor, morreu no tal trecho da estrada com alto índice de avistamento das misteriosas mãos. O doutor perdeu o controle de sua moto e side-car, no qual estavam sentados seus dois filhos.
Helby teve apenas tempo suficiente para alertar as crianças a saltarem com segurança, o qual fizeram pouco antes do homem ser empurrado de sua moto por mãos sem corpo que haviam surgido no ar, de acordo com os filhos. Ele morreu instantaneamente.
Em Agosto do mesmo ano um jovem capitão do exército britânico, descrito pela mídia como "um piloto muito experiente", também foi lançado à beira da mesma estrada depois que também perdeu o controle de sua moto.
Significante e incrivelmente, o capitão afirmou o seguinte, em resposta às perguntas da mídia:
"Não foi minha culpa.
Acredite ou não, algo me levou para fora da estrada.
De repente surgiu um par de mãos peludas fechadas sobre as minhas.
Eu as senti tão claramente; grandes e musculosas mãos peludas.
Lutei com elas com todas as minhas forças, mas eram fortes demais pra mim.
Elas forçaram a moto a ser lançada no gramado à beira da estrada e eu perdi a consciência."

Isso foi apenas o prelúdio.
No verão de 1924, a bem conhecida e amplamente respeitada folclorista de Devonshire, Theo Brown, estava acampando em um trailer com seu marido a aproximadamente meia milha da estrada onde praticamente toda a atividade sinistra estava acontecendo. A moça estava prestes a vislumbrar o pior pesadelo que experimentaria, referente ao mistério das mãos peludas.
Brown, autora de Devon Ghosts e Family Holidays around Dartmoor, disse:
"Eu sabia que algum poder seriamente ameaçador se aproximava, e admito que deveria ter agido mais rápido.
Assim que olhei para a pequena janela na parte de trás do nosso trailer, vi algo se movendo, e então distingui dedos e a palma de uma mão muito grande, com espessos tufos de pelos em suas articulações e costas; agarrava a vidraça e se rastejava para cima, em direção à parte superior da janela, que estava um semiaberta.
Eu sabia que ela queria fazer mal ao meu marido, que dormia abaixo. Pude sentir que o dono da mão nos odiava e nos desejava mal, e era óbvio que não se trava de uma mão comum; nenhum golpe ou tiro teria qualquer poder sobre ela."
Ela continuou:
"Quase inconscientemente, fiz o sinal da cruz e rezei muito para que pudéssemos ser mantidos em segurança. Gradativamente a mão deslizou para fora da área de visão, e então eu sabia que o perigo tinha desaparecido.
Fiz outra prece e caí imediatamente em um sono tranquilo.
Ficamos nesse local por várias semanas, e nunca voltei a sentir a influência do mal novamente perto do nosso trailer."
O incidente foi o assunto do conselho, e inevitavelmente deu origem a piadas e deboche. A polícia local começou a ignorar os relatórios que passaram a chegar em grande quantidade, atribuindo muitos dos avistamentos à exagerada crença religiosa do local.
O seguinte relato foi contado ao escritor Michael Willians, autor do livro Supernatural Dartmoor, pelo jornalista Rufus Endle, que afirmou que enquanto dirigia perto de Postbridge em uma data indeterminada, um par de mãos agarrou o volante e ele teve que lutar pelo controle do veículo.
Felizmente ele conseguiu evitar a colisão do veículo; as mãos, entretanto, simplesmente desapareceram no ar. À pedido de Endle, sua história só foi publicada após sua morte.
Décadas depois a lenda das mãos parecia esquecida, mas em 1960 um motorista foi encontrado morto debaixo dos destroços do seu carro que havia capotado no trecho entre Plymouth e Chagford, na beira da estrada, como era de prado nos relatos envolvendo as mãos.
Nenhum outro carro foi envolvido no acidente e não parecia ter havido nenhum motivo para que aquilo tivesse ocorrido. Mas quando os peritos da polícia examinaram osdestroços do veículo, não encontraram nenhuma falha mecânica. Esse é um mistério que nunca foi resolvido.
Motoristas não são os únicos que sofreram os ataques dessa manifestação incomum.
Pessoas à pé, fazendo o seu caminho ao longo do trecho da estrada relataram estranhas experiências e sensações no local, mesmo que eles nunca tenham ouvido falar da lenda das mãos.
Certa vez um andarilho, apreciando a beleza agreste da paisagem, acabou se empolgando durante a caminhada e acabou ficando lá até o anoitecer. De repente, ele foi foi tomado por um inexplicável sentimento de pânico e ficou paralisado no chão, mas ele não podia ver nenhuma razão para aquela sensação de medo.
Após alguns minutos naquela situação horripilante, tudo se acalmou e ele conseguiu continuar o seu caminho. Ficou confuso sobre a experiência estranha que tinha acontecido com ele, e só mais tardeque ele ouviu a história dos acontecimentos sobrenaturais naquele lugar.
Ninguém foi capaz de explicar os estranhos acontecimentos nesse trecho solitário de autoestrada.
A única pista para o aparecimento das mãos peludas desencarnadas é que, no distante passado uma aldeia da idade do bronze ocupara esse trecho da então agora sinistra estrada de Dartmoor.
Até hoje relatos esporádicos sobre ataques de mãos desencarnadas ocorrem no local.
Fonte: http://brabizarro.blogspot.com.br/
segunda-feira, 23 de maio de 2016
#14 - A Verdadeira História por Trás de Pokemon
O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, além de tentar escapar da realidade. Se Ash percebecesse que estava em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas, levarem-no a vastas distancias e tal e ele nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma fobia.O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo ‘girando’, permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira.
Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região, praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da Fronteira?
Continuando para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e precisava de uma válvula de escape para suas crescentes frustrações sexuais; como ele nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve conseguir também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta responsabilidade na sua idade.
A permanência de Brock com a professora Ivy foi uma tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve muito mais diálogos durante essa parte da série, além de ser muito mais sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.
Misty é o primeiro desses aspectos que encontramos. Como ela é a primeira e porque ela é apenas um aspecto de Ash são explicações para o porque de Misty ser tão presente na série mas é, no fim das contas, inalcançável (porque ele praticamente não conhecia ela antes do coma).
Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que subconscientemente, ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que pessoas só poderiam ter relacionamentos após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty agressiva e arrogante que ele conheceu não deixou ele ficar com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um substituto mais inocente.
Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash precisa que alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá validá-lo e ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma armadilha do subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação.
Sua mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho seguro que o levaria para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.
A Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser negativas mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar seus planos para conseguir isso. Meowth (Nota: a p***** do gato lá que fala, pra quem não sabe. Vulgo miau) especialmente quer agradar a ele porque ele lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como partes de si mesmo.
Ash tem problemas com seu pai, então ele o colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles. Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das armações de seu pai.
James é a homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e ódio próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock representa) e isso é um método que permite seu lado gay/vaidoso experimentar livremente.
Quando ele percebeu que isso (travestismo) não era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.
Max veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o “Id” com grandes ambições naquela sessão. (Nota: da uma googlada que você entende do que se trata. Só Freud explica, literalmente) Eles trabalharam durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade tinha que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como um suporte para tornar a transição mais fácil.
Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para amar. Como ele já estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos violenta. Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece ignorá-lo.
Tracey, o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou. Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a visão de Ash de um pai perfeito) quando Tracey corrompeu a dinâmica que Ash tinha com suas outras possibilidades.
Com a mente de Ash lutando contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.
Pikachu representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios em que eles se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele normalmente não se associaria).
A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito de quem ele era, o que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas iniciais.
O narrador é a manas superior de Ash (Nota: um conceito da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o progresso que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo observações sobre qual a melhor forma de o acordar.
Os métodos da Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança imaginando essas coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga.
A fuga sendo conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que ele se sente desconfortável de lidar sozinho.
Você pode lembrar que no início da série existiam animais e referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato. Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito a tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se deteriorando.
Como ele está em coma, ele está esquecendo de alguns animais e máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar coisas como Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia; esses são sinais de que a sua memória do mundo real está escapando cada vez mais conforme o tempo passa. O reino dos Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem estímulos do mundo real.
A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele está ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, sua mente diz Pokémon.
Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa fácil de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas de desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem como aliviar ela ou mantê-la em níveis normais.
Bulbasaur (Nota: Bulbassauro) era sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não evoluir e quase ficou para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de seguir os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de Ash apenas lhe deu o mais forte.
Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando e a uma butterfrizinha fêmea.
Os seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar algo sem aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa de empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe isso e normalmente troca de volta rapidamente.
Não só os Pokémons de Ash são manifestações de diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também. Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles evoluem. Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.
Uma nota interessante é que Pupitar é uma racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares que essa pessoa visitou antes.
Outros treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma parte dele que ele não gostaria de ter sob controle.
Originalmente, Ash tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer são sinais de que ele está ficando mais forte.
Ash solta seus Pokémons porque sua mente está forçando ele a se livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente forte, um torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma nova terra para novos desafios.
Mas com um time extremamente forte, não haverão desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de seus problemas solucionados para que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.
Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo, eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos Quatro.
Com Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.
Paul é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou caminho para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para escapar desse mundo do coma.
Mewtwo é uma nova forma de tratamento, feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer Ash acordar, derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para os sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os Pokémon do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash achava ter solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia exata da sua defesa.
Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes através de força bruta. O tratamento estava funcionando.
Houveram efeitos colaterais. As descargas elétricas começaram a afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento continuasse, ele seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo imaginário quando Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash (que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não poderia explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre.
Depois disso, Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o
perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a diminuir o
efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques elétricos de Pikachu,
antes destacados pela sua potência pela Equipe Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash,
além de ser motivo de piadas.
Como podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse mundo para sempre.
Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um fim. Na sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um doutor com uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde acabou, e o garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos. Diz também que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena chance de fazê-lo acordar. Ela concorda,
em lágrimas.
De volta ao mundo de Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro, e um por um, as pessoas ao redor dele começaram a desaparecer. Eventualmente, tudo está preto. Pikachu corre até ele, brilhando cada vez mais na escuridão. Finalmente, ele alcança Ash e os dois se abraçam uma ultima vez.
De volta a sala do hospital, seus sinais vitais diminuindo, Ash murmura suas ultimas palavras.
Eu… quero ser… o melhor…
Ele vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em seus sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira que aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus esforços, ambições e amigos eram nada, ele desistiu.
Enquanto ele fala sua ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê a silhueta de sua mãe, seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as lágrimas. Eles olham um nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe vem a tona antes de ele perder toda sua força.
Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança de que ele iria recuperar-se todo esse tempo.
Ele a vê e percebe que a esperança dela foi quebrada ao perceber que ela viveu mais que seu único filho. Ele morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a pessoa mais próxima e mais real para ele está completamente arrasada.
Fonte : http://robsonslip.blogspot.com.br
domingo, 22 de maio de 2016
#1 - O Caso Alice de Vocaloid
Os mistérios sempre cercam nossas mentes quando tratamos de casos suspeitos, perguntas entram em nossas mentes. O caso Alice (sacrifício humano), sendo um dos mais intrigantes casos de todo Japão, ainda permanece cheio de dúvidas. De 1999-2005, aconteceu uma série de cinco assassinatos, que não teriam relação nenhuma entre si se não fosse por uma carta à polícia que o assassino deixava na cena do crime. Ele deixava uma carta de baralho (O tipo de carta variava com o crime) em cada local, com o nome “Alice” escrito com o sangue da vítima.
Poucas pistas foram encontradas, e eventualmente o caso foi trancado.
Sasaki Megumi:
A primeira vítima foi Sasaki Megumi, uma moça de 29 anos, dona de um restaurante.
Aqueles que a conheciam, descreviam Megumi como uma moça de temperamento curto e
uma língua afiada quando lidava com os empregados. Ela era bem conhecida pelos seus clientes graças à sua dedicação ao trabalho e excelente comida. Fora do ambiente de trabalho, Megumi era muito sociável e ia à muitas festas.
E foi depois de uma destas festas que ela desapareceu. Megumi decidiu voltar para casa à pé, sendo que estava na casa de um amigo que ficava há apenas uma quadra de distância, e ela estava um tanto quanto bêbada para dirigir. Algumas pessoas lhe ofereceram carona, mas ela negou. Megumi foi vista saíndo da festa à uma da manhã, e foi a última vez que ela foi vista com vida.
Na manhã seguinte, um casal passeando pelo bosque, que ficava há um quilômetro de distância da casa de Megumi, viu uma trilha de sangue em um caminho pouco usado do bosque. Curioso, o casal seguiu a trilha, e encontraram o corpo de Megumi. Ela foi esquartejada, e seus membros foram empalados em galhos de árvores. O casal chamou a polícia.
Foram os policiais que encontraram a carta de baralho, enfiada na boca de Megumi. Era um Valete de Espadas, com a palavra “Alice” escrito, como mencionado anteriormente.
Não havia impressões digitais, nem DNA na cena do crime. Havia vômito no local, mas a mulher do casal revelou ser dela.
Aqueles que a conheciam, descreviam Megumi como uma moça de temperamento curto e
uma língua afiada quando lidava com os empregados. Ela era bem conhecida pelos seus clientes graças à sua dedicação ao trabalho e excelente comida. Fora do ambiente de trabalho, Megumi era muito sociável e ia à muitas festas.
E foi depois de uma destas festas que ela desapareceu. Megumi decidiu voltar para casa à pé, sendo que estava na casa de um amigo que ficava há apenas uma quadra de distância, e ela estava um tanto quanto bêbada para dirigir. Algumas pessoas lhe ofereceram carona, mas ela negou. Megumi foi vista saíndo da festa à uma da manhã, e foi a última vez que ela foi vista com vida.
Na manhã seguinte, um casal passeando pelo bosque, que ficava há um quilômetro de distância da casa de Megumi, viu uma trilha de sangue em um caminho pouco usado do bosque. Curioso, o casal seguiu a trilha, e encontraram o corpo de Megumi. Ela foi esquartejada, e seus membros foram empalados em galhos de árvores. O casal chamou a polícia.
Foram os policiais que encontraram a carta de baralho, enfiada na boca de Megumi. Era um Valete de Espadas, com a palavra “Alice” escrito, como mencionado anteriormente.
Não havia impressões digitais, nem DNA na cena do crime. Havia vômito no local, mas a mulher do casal revelou ser dela.
Yamane Akio:
Yamane Akio era um vocalista pouco conhecido de uma banda que não tocava em outros lugares além de bares. Seus amigos o descreviam como uma pessoa carinhosa, que nunca levantava a voz para os outros fora dos palcos. Depois de sua morte, a banda acabou, não tendo coragem de encontrar um novo vocalista.
Akio foi levado de seu apartamento em 11 de Fevereiro de 2001. Seus colegas de banda foram as últimas pessoas a vê-lo com vida, já que ensaiaram com ele mais cedo no mesmo dia.
Naquela noite, sua namorada foi visitá-lo, e ficou surpresa em encontrar a casa vazia. Nos dias que se seguiram, Akio foi dado como desaparecido, e uma busca por ele começou.
A câmera de segurança do prédio mostrou uma figura encapuzada entrando por uma porta lateral, saíndo algum tempo depois com um grande saco de lixo de formato estranho. Essa misteriosa pessoa nunca foi encontrada, e ninguém a vira pessoalmente no dia do sequestro. Acredita-se que esse homem seja o assassino, mas seu rosto nunca apareceu nas filmagens da câmera, impossibilitando seu reconhecimento.
Na semana seguinte, o dono do bar “Yoshida’s” (Onde a banda constantemente tocava) estava abrindo o local quando se deparou com uma cena horrenda. Jogado sobre uma mesa, estava o corpo de Akio. Suas cordas vocais foram arrancadas de sua garganta, e ele havia levado um tiro na cabeça. Sua carta de “Alice” era um Rei de Ouros e foi encontrada em suas mãos, juntamente com as cordas vocais arrancadas.
Akio foi levado de seu apartamento em 11 de Fevereiro de 2001. Seus colegas de banda foram as últimas pessoas a vê-lo com vida, já que ensaiaram com ele mais cedo no mesmo dia.
Naquela noite, sua namorada foi visitá-lo, e ficou surpresa em encontrar a casa vazia. Nos dias que se seguiram, Akio foi dado como desaparecido, e uma busca por ele começou.
A câmera de segurança do prédio mostrou uma figura encapuzada entrando por uma porta lateral, saíndo algum tempo depois com um grande saco de lixo de formato estranho. Essa misteriosa pessoa nunca foi encontrada, e ninguém a vira pessoalmente no dia do sequestro. Acredita-se que esse homem seja o assassino, mas seu rosto nunca apareceu nas filmagens da câmera, impossibilitando seu reconhecimento.
Na semana seguinte, o dono do bar “Yoshida’s” (Onde a banda constantemente tocava) estava abrindo o local quando se deparou com uma cena horrenda. Jogado sobre uma mesa, estava o corpo de Akio. Suas cordas vocais foram arrancadas de sua garganta, e ele havia levado um tiro na cabeça. Sua carta de “Alice” era um Rei de Ouros e foi encontrada em suas mãos, juntamente com as cordas vocais arrancadas.
Kai Sakura:
A adolescente Kai Sakura tinha a vida toda pela frente. Ela era uma garota doce, e muito amada pelos seus colegas e parentes. Ela queria ir para a faculdade, se tornar uma designer de moda, e faltava apenas uma semana para sua formatura no Ensino Médio quando ela foi sequestrada.
A família de Sakura tentou insistivamente encontrá-la, e toda a cidade ajudou na busca pela garota perdida. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, enterrado em uma cova rasa. Não parecia que o assassino queria escondê-la, pelo contrário, ele marcara a cova com a carta “Alice” dela, uma Rainha de Paus. A carta estava presa por um palito no topo da cova.
O corpo de Sakura fora horrivelmente mutilado. Os olhos dela foram arrancados do corpo, a pele esfolada, e a boca cortada. Uma coroa havia sido costurada à sua cabeça, provavelmente enquanto ainda estava viva. Nenhum crime sexual fora cometido, tanto pre- quanto post-mortem.
Juntamente com o corpo de Sakura, havia um bilhete, escrito em uma letra inteligível. O bilhete continha frases desconexas, algumas impossívels de ler. “A morte é um sonho distorcido”, “Ela vai sempre comandar”, e “Ha!Ha! Aqueles que morrem são os sortudos.”, eram algumas das frases que estavam escritas, entre outras. Tentaram reconhecer a letra do assassino, mas sem sucesso.
A família de Sakura tentou insistivamente encontrá-la, e toda a cidade ajudou na busca pela garota perdida. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, enterrado em uma cova rasa. Não parecia que o assassino queria escondê-la, pelo contrário, ele marcara a cova com a carta “Alice” dela, uma Rainha de Paus. A carta estava presa por um palito no topo da cova.
O corpo de Sakura fora horrivelmente mutilado. Os olhos dela foram arrancados do corpo, a pele esfolada, e a boca cortada. Uma coroa havia sido costurada à sua cabeça, provavelmente enquanto ainda estava viva. Nenhum crime sexual fora cometido, tanto pre- quanto post-mortem.
Juntamente com o corpo de Sakura, havia um bilhete, escrito em uma letra inteligível. O bilhete continha frases desconexas, algumas impossívels de ler. “A morte é um sonho distorcido”, “Ela vai sempre comandar”, e “Ha!Ha! Aqueles que morrem são os sortudos.”, eram algumas das frases que estavam escritas, entre outras. Tentaram reconhecer a letra do assassino, mas sem sucesso.
shiro Hayato e Hina:
Estes dois foram as últimas vítimas. Hayato e Hina eram irmãos, e muito próximos. Hina era a irmã mais velha, e era muito teimosa. Seu irmão mais novo, Hayato, era muito esperto, até pulara uma série na escola, ficando na mesma sala que sua irmã. Os dois raramente brigavam, ao contrário de outros irmãos na mesma idade que eles.
Os dois foram encontrados mortos em suas camas, em 4 de Abril de 2005. A causa da morte foi uma injeção letal. A janela do quarto estava aberta, e deduziu-se que o assassino invadira a casa em silêncio o suficiente para cometer o crime sem acordar os dois, saíndo da casa logo em seguida. Cada criança segurava uma carta de Ás de Copas, que, ao serem colocadas lado a lado, formavam a palavra “Alice”.
Uma pegada lamacenta foi encontrada no carpete, mas estava tão danificada que foi impossível identificá-la. Essa foi a única pista, fora a carta, encontrada no local do crime.
Um ano mais tarde, a mãe de Hayato e Hina cometera suicídio por causa da depressão. O pai deles, que ainda está vivo, faz terapia extensiva para tentar superar a morte de toda sua família. Até este momento, ele se encontra em depressão profunda, sendo fortemente medicado.
Uma pegada lamacenta foi encontrada no carpete, mas estava tão danificada que foi impossível identificá-la. Essa foi a única pista, fora a carta, encontrada no local do crime.
Um ano mais tarde, a mãe de Hayato e Hina cometera suicídio por causa da depressão. O pai deles, que ainda está vivo, faz terapia extensiva para tentar superar a morte de toda sua família. Até este momento, ele se encontra em depressão profunda, sendo fortemente medicado.
sábado, 21 de maio de 2016
#13 - O Mistério de Marcela//parte 1
Marcela, mãe de um garoto que possuía 12 anos, divorciada, seguia a mesma rotina todos os dias:
Acordar;
Fazer seus afazeres domésticos;
Levar o filho pra escola;
Trabalhar;
Buscar o filho na escola.
Mas à partir daquele dia sua vida seguiria outro rumo.
Tudo começou quando ela saiu do trabalho e foi à caminho da escola que seu filho estudava, assim que chegou lá e procurou por ele não o achou, estranhando o que estava acontecendo e sem acreditar que que seu filho teria ido para casa sozinho, foi conversar com a professora e a mesma disse que ela já tinha passado meia-hora atrás para buscar seu filho deixando recado que ele teria que sair mais cedo pois teria dentista marcado. Marcela não lembrava de ter vindo minutos atrás buscar seu filho. Desnorteada saiu da sala sem ao menos agradecer à professora e voltou ao seu trabalho. Chegando lá, não havia mais ninguém, só a escuridão e as cadeiras desorganizadas, então ela saiu rapidamente, enquanto retornava para seu apartamento, decidiu ligar para o pai do garoto o mesmo disse que não sabia do paradeiro do menino. Marcela começou a ficar nervosa e contou tudo para o seu ex-marido, ele tentava acalmar ela, mas suas chances eram quase nulas. Então ele pediu para que Marcela fosse pro seu apartamento e que não ligasse pra polícia, só que o aguardasse lá, para aí sim os dois conversarem e decidirem o que iriam fazer, ela imaginava que o garoto já estivesse em casa e que alguém muito parecido com Marcela tivesse ido buscá-lo (mas não conseguia compreender o motivo da professora ter falado que seria marcela que foi buscar o menino). Mesmo com receios, Marcela concordou como ex e seguiu seu caminho até o seu apartamento. Quando chegou lá, notou que sua porta não estava trancada, será que teria saído sem fechar? Marcela entrou devagar e ligou a lâmpada da sala, no mesmo instante ela saltou pra trás pois se espantara com o que tinha visto. Em sua frente estava seu filho sentado no piso ao lado de um cadáver de uma mulher idêntica a ela segurando uma faca na mão!
"OI MAMÃE" disse o menino com um olhar maléfico.
CONTINUA...
sexta-feira, 20 de maio de 2016
#11 - Carta de Uma Vítima do Carazi (especial boa noite)
"NÃO CONSEGUIRÁS DORMIR, A MORTE SERÁ SEU ÚNICO SONO"
Mando essa mensagem como um alerta para aquelas pessoas que acham que o Carazi não existe e aqueles que também passam ou passaram pelas mesmas coisas que passei, contarei meu relato mesmo sabendo que muitos vão me ignorar e tirar sarro, sei que poucos irão acreditar em mim...
Tudo começou em um dia de sexta-feira, eu estava pronto pra ir dormir, quando escutei um estralo vindo da sala mas ignorei e fui dormir. Acordei horas depois, por volta das 2 h da manhã, coloquei o pé no chão e senti um arrepio percorrer minha espinha. Fui até o banheiro, só precisei de cinco minutinhos e retornei pra minha cama -aah cama- deitei, e ouvi outro estralo, mas desta vez não vinha da sala, o barulho estava mais próximo, agora parecia que algo se chocou com meu criado-mudo. Novamente ignorei e tentei dormir. Embora sentisse sono, não conseguia dormir, me senti frustado então decidi levantar para ver TV, mas algo me "prendia" à cama. O clima no quarto começou a ficar pesado, naquele instante eu achava que minha cabeça estava tentando me por medo, mas nunca fui do tipo covarde ou tivesse medinho fácil, novamente ignorei e voltei a dormir.
No outro dia acordei exausto, estava com uma cara horrenda e eu precisava trabalhar -Arrggh-, comecei a morar sozinho desde os meus 19 anos (agora tenho 24) e nunca tinha me sentido tão solitário quanto naquele dia, um vazio percorreu sobre meu ser. Tomei banho nem comi e fui trabalhar. Voltei no fim da tarde ainda sem nada na barriga, preparei um sanduichezinho mas não comi quase nada, fui ouvir música e deitar, não estava animado pra TV. Deitei na cama e sentir meu corpo pesar -Ahh eu terei uma boa noite, e amanhã acordarei revigorado- eu estava enganado, a sensação de solidão voltou à me assolar, eu sentia uma presença no meu quarto, mas o mesmo tempo setia-me sozinho. Fiquei com aquela sensação até as 3:00 h que foi quando comecei a pegar no sono, mas as 5:00 h tinha acordado com barulho de risos de criança, eu morava sozinho, não era pai, mas o som era muito perceptível. Logo veio em minha cabeça que poderia ser algum garoto morador de rua, levantei da cama, liguei as luzes e perguntei pro nada -"Tem alguém aí?"- nada me respondeu, só o silêncio prevalecia, novamente voltei a perguntar -"não tenha medo, estou aqui pra te ajudar"- nada novamente, então fui procurar por todos os cômodos, e não achei nada, -porra, o que está acontecendo comigo"- voltei a dormir e acordei atrasado pro trabalho pior do que estava no dia anterior, parecia que dois caminhões tinham passados sobre mim.
E foi assim a semana inteira, cada dia pior do que o outro, não me concentrava mais no trabalho, não me alimentava e estava sendo amedrontado por algo que nem conhecia e me recusava acreditar, até que chegou a última gota. Estava deitado sob meu cobertor, quando ouvi uma voz chamar meu nome, olhei em direção da onde vinha a voz, e vi uma criatura estranha, parecia humano, ele era pálido, tinha olhos negros, não possuía íris , tinha a órbita ocular totalmente escura, tinha cabelo bem negros na altura dos ombros, não possuía roupa mas não percebi órgãos genitais, no lugar de dedos ele possuía garras, o que mais me chamou atenção foi o fato dele não ter boca. Nesse momento não consegui movimentar um músculo, fiquei olhando para ele enquanto ele me observava, de repente ele sumiu de minha vista, escutei-o correr sobre as paredes, mas não o via. Senti algo cair em minha cama, ainda permanecia imóvel só conseguia movimentar a cabeça. Senti algo debaixo do meu cobertor logo um volume começou a surgir -era ele- senti esse ser se aproximar de mim, até sair finalmente do cobertor, ficando face a face comigo, seus olhos eram tão negros e brilhantes que era possível observar minha cara de assustado frente aqueles olhos, tentei gritar mas nenhum sim saiu, ele fez sinal de Sshh com os dedos, e começou a rasgar meu pijama naquele instante, ele passou suas garras sobre meu peito fazendo cortes, deixei sair uma lágrima do meu olho esquerdo, ele se aproximou e abriu minha boca colocando suas garras lá dentro, me senti ser rasgado por dentro, me senti sufocado, eu não podia lutar, desejava morrer naquele instante. Depois disso tudo se apagou, acordei sem marcas ou dores na garganta, nem na boca ou língua.
Fui até o banheiro tomar banho. Pelado em frente ao espelho percebi que tinha cortes no meu peito, formando uma frase, estava escrito "Só poderás dormir depois de sua morte, fecharás os olhos eternamente" naquele momento senti minhas pernas enfraquecerem e me assustei quando vi aquela aparição no espelho atrás de mim, dei um pulo olhei pra trás e não tinha ninguém, me vesti e corri pro computador, nem iria trabalhar naquele dia. Passei o dia todo pesquisando e achei poucas informações do que seria aquilo que me atormentava, se chamava Carazi. Como se livrar dele? Não existia métodos pra isso...
Não pensei duas vezes, e fui até a clinica de reabilitação mais próxima que achei, não foi difícil convencê-los que era um dependente químico, eu achei que minha vida iria melhorar, longe daquela casa, daquele quarto, longe do Carazi, viveria em harmonia novamente. Eu estava enganado, ele continuou aparecendo pra mim, e em uma dessas aparições ele teria arrancado meus dedos, ninguém acreditou em minha história, acharam que eu teria me cortado de propósito e acabaram me transferindo pra uma clínica especializada em pessoas com problemas psicológicos, lá era minha última esperança, rezava pra que fosse tudo coisa de minha cabeça e que os médicos me ajudassem a voltar ao normal, estava enganado de novo.
Agora estou em uma sala branca trancado, sou considerado altamente perigoso, ninguém entra aqui a não ser os médicos pra me medicarem, e o Carazi continua ali, bem visível pra mim, imperceptível pros outros, todas as noites ele deita ao meu lado e sussurra em meus ouvidos (mesmo não possuindo boca ele consegue se comunicar) aquelas mesmas palavras marcadas em meu peito "só poderás dormir depois de sua morte, fecharás os olhos eternamente".
Hoje é o último dia que terei que suportar tudo isso, hoje me libertarei, dormirei, fecharei meus olhos e entrarei em um sono profundo, cheguei em meu limite. Bons sonhos!
Essa creepy foi escrita por mim, espero que gostem ;) se possível compartilhem com os amigos. Valeu!
#10 - Carazi
Carazi é um ser curioso, muito afirmam ter visto ele e o descrevem sua aparência como um garoto de seis anos, não possui "olhos" mas sim uma órbita negra sem íris no lugar, sendo que no escuro causa um certo reflexo. O Carazi também não tem boca como a gente e sim pele no lugar, assim como todo seu rosto, ele é muito pálido e possui garras em vez de dedos nas mãos.
O Carazi é muito discreto e entra em sua casa enquanto você dorme e se esconde em qualquer cômodo menos nos quartos, ele prefere ficar em locais com pouca luminosidade, geralmente atrás dos armários, do lado do sofá, em cima de estantes. O Carazi diferente da gente de modifica com forme o ambiente lhe proporciona, ele se contorce e se espreme de forma horrenda até que consiga se encaixar no local desejado.
Durante à noite ele observa todo movimento feito por todos da casa, e no momento que alguém se levanta para ir tomar água ou ir ao banheiro ele entende isso como se fosse um convite para ir ao teu quarto, ele aproveita que você esta esta distraído tomando água ou ocupado no banheiro para entrar de fininho no quarto para esconder-se, geralmente ele fica embaixo da cama. Quando você retorna ao seu quarto, coisas estranhas começam a surgir, barulhos debaixo da cama, ruídos estranhos e até arranhões. Esses barulhos muita das vezes são ignorados por nós por acharmos que é só coincidência ou coisa da nossa cabeça.
A presença do Carazi causa grande desconforto à pessoa que é observada, de início ela só tem problema ao dormir, mas depois vem a insônia, perda de sono e tem gente que até revira a noite acordado. Com o passar do tempo o observado começa a sentir a presença do Carazi e até vê-lo. As pessoas que não são observadas pelo Carazi não conseguem enxergá-lo dificultando as pessoas observadas á serem ajudadas.
Ninguém sabe se existe ao certo uma maneira de expulsar o Carazi, mas tem pessoas que afirmam que ele some com o passar do tempo, o problema é saber até quando seu corpo aguenta ficar sem dormir e ser atormentado.
Embora ele seja muito discreto, é possível ouvi-lo durante a noite, seus passos, sua respiração e até mesmo quando encosta-se em um móvel da casa. Já ouviu barulhos nos móveis à noite, sentiu ser observado(a) ou até mesmo passos sobre a casa? Cuidado pode ser o Carazi...
quinta-feira, 19 de maio de 2016
#9 - Lua Pálida
Imagem de: www.papodepm.com
Na última década, tornou-se muito fácil conseguir o que se quer, através de só alguns cliques. A internet fez tudo simples demais, e qualquer um pode usar um computador e alterar a realidade. Uma abundância de informação está meramente a um clique de distância, ao ponto em que é impossível imaginar a vida sendo diferente.
Ainda assim, uma geração atrás, quando as palavras “streaming”(fluxo) ou “torrent”(torrente) não tinha sentido, a não ser que fossem ditas em uma conversa sobre água, as pessoas precisavam se encontrar cara a cara para trocar softwares, programas,jogos de cartas e cartuchos.
É claro que a maioria desses encontros eram entre grupos de pessoas que trocavam jogos populares entre si como King’s Quest ou Maniac Mansion. Entretanto, pouquíssimos programadores conseguiam fazer seus próprios jogos para dividir entre esses círculos, que em troca passariam o jogo adiante se fosse divertido, bem desenhado e independente o suficiente. Esses jogos tinham fama de serem raros artefatos buscados por colecionadores pelo país todo. Era o equivalente a um vídeo viral nos anos 80.
Lua Pálida entretanto nunca havia saído da área da baia de São Francisco. Todas as cópias conhecidas estavam por lá. Todos os computadores que já tinham usado o jogo eram de lá. Esse fato se dá pelo seu programador ter feito pouquíssimas cópias.
Lua Pálida era um jogo “texto-aventura” no estilo Zork e The Lurking Horror, foi feito na exata época em que esse estilo estava saindo de moda. Ao iniciar o programa, o jogador era apresentado a uma tela quase vazia, exceto pelo texto:
-Você está em uma sala escura. Luz do luar brilha pela janela.
-Há OURO no canto, junto a uma PÁ e uma CORDA.
-Há uma PORTA para o LESTE.
-Comando?
Então começa o jogo que certa vez um escritor de uma fanzine descreveu como “enigmático, sem sentido, e totalmente injogável”. Ao que o jogo só apresentava os comandos PEGAR OURO, PEGAR PÁ, PEGAR CORDA, ABRIR PORTA, IR AO LESTE, o jogador recebia as seguintes instruções:
-Pegue sua recompensa.
-LUA PÁLIDA SORRI PARA VOCÊ.
-Você está na floresta. Existem três caminhos. NORTE, OESTE e LESTE.
-Comando?
O que rapidamente frustrou os poucos que jogaram o jogo foi o confuso e tiltado comportamento da segunda fase em diante – somente um dos comandos direcionais era o certo. Por exemplo, nessa ocasião, o comando para ir em qualquer direção que não fosse o NORTE faria o sistema congelar, fazendo obrigatório a reinicialização do computador.
Adiante, qualquer fase subsequente era tão somente uma repetição dos comandos anteriores, excetuando que eram somente as opções de direção que estavam disponíveis. Ainda pior, os comandos clássicos de qualquer jogo de texto-aventura pareciam inúteis. A única ação aceita que não envolvia movimentos era USAR OURO, que ocasionava o jogo a mostrar a seguinte mensagem:
-Não aqui.
USAR PÁ, que mostrava:
-Não agora.
E também USAR CORDA, que fazia surgir o texto:
-Você já usou isso.
A maior parte de todos que jogaram o jogo avançaram algumas fases até se enfastiarem com o fato de precisarem re-iniciar o computador o tempo todo e jogar o disco longe, descrevendo a experiência como uma interface porcamente programada. Entretanto, há uma verdade sobre o mundo dos computadores que é imutável, em qualquer Era: algumas pessoas que usam sempre vão ter muito tempo livre a sua disposição.
Um jovem rapaz chamado Michael Nevins decidiu descobrir se havia mais Lua Pálida do que podia se ver a olho nu. Após cinco horas e trinta e três fases de tentativas e muitos cabos de computador desconectados, ele finalmente conseguiu fazer o jogo mostrar um texto diferente. O texto na nova área era:
-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.
-Não há caminhos.
-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.
-O chão é macio.
-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.
-Aqui.
-Comando?
Passou-se quase outra hora até que Nevins tropeçasse na combinação apropriada de frases que fariam com que o jogo prosseguisse; CAVAR BURACO, DESCARTAR OURO, então TAMPAR BURACO. Isso fazia com que a tela mostrasse:
-Parabéns
—-40.24248—-
—- -121.4434—-
Ao que o jogo cessava de receber comandos e fazia o jogador ter de re-iniciar o computador uma última vez.
Retirado de: www.tecmundo.com.br
Após alguma deliberação, Nevins chegou a conclusão que os números referiam-se a linhas de latitude e longitude — as coordenadas levavam a um ponto na floresta crescente que dominava as adjacências próximas a o Parque Vulcânico Lassen. Como ele tinha muito mais tempo do que noção do perigo, decidiu ir ver o fim de Lua Pálida.
No dia seguinte, armado de um mapa, um compasso e uma pá, ele andou pelas trilhas do parque, percebendo impressionado como cada curva que ele fazia era exatamente igual as curvas do jogo. Após ter inicialmente se arrependido de ter trazido a ferramenta de escavação como que por puro instinto, ele acabou se convencendo de que sua jornada que tinha uma semelhança incrível com a do jogo poderia levá-lo a encontrar um excêntrico tesouro enterrado.
Sem fôlego após muita caminhada em busca das coordenadas, surpreendeu-se ao literalmente tropeçar em um monte de terra revirada. Cavando tão animado como ele estava, é de se entender o jeito como ele se jogou para trás em surpresa quando seus esforços o levaram a se deparar com uma cabeça em início de decomposição de uma menininha loira.
Nevin prontamente passou as informações para as autoridades. A garota foi identificada como Karen Paulsen, onze anos, dada como perdida para o Departamento de Polícia de São Diego a mais ou menos um ano e meio.
Esforços foram feitos para se encontrar o programador de Lua Pálida, mas os rastros da comunidade de troca de jogos e programas se perdiam e sempre acabavam de volta ao ponto de partida.
Colecionadores chegaram a oferecer mais de 6 mil dólares em uma cópia do jogo.
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